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Mestrado em Ciências Farmacêuticas

 


MONITORIA DA QUALIDADE DO PROGRAMA E DO PROCESSO DE FORMAÇÃO

Objetivos

O objetivo da autoavaliação (AA) é obter mais subsídios para o desenvolvimento do sistema de educação brasileiro com qualidade na área de Ciências Farmacêuticas, assegurando que o Programa de Pós Graduação esteja comprometido com mais do que somente a produção de conhecimento na área, estando principalmente focado no “processo” de formação qualitativa discente, envolvidos no sistema educacional e na produção científica brasileira e sua internacionalização. Essa postura visa contribuir para sanar uma deficiência (viés) observada pela CAPES na formação de professores, qualificação técnica e trabalhadores intelectuais para o sistema de educação brasileiro.

A autoavaliação terá como objetivos específicos:

  • Monitorar a qualidade do programa do PCF através do processo formativo de conhecimento (formação de discente e de inserção profissional dos egressos), no contexto econômico e social; 
  • Identificar/detectar pontos fortes e fracos ou deficiências do programa e conduzir intervenções que permitam a melhoria e o aprimoramento do processo formativo dos profissionais qualificados pelo Programa;
  • Averiguar se os objetivos do PPP-PCF estão em consonância com as políticas da instituição (PDI) e propor metas de melhoria a médio e longo prazo;
  • Averiguar a prática pedagógica e administrativa do programa através de avaliação do professor, da orientação dos discentes, das disciplinas; do técnico; 
  • Reavaliar o PPP do PCF e propor mudanças e inovações a serem implementadas para o próximo ano/quadriênio, assim como propor metas para buscar conceitos superiores da CAPES.


Estratégias

A autoavaliação do PCF será realizada por Comissão de autoavaliação constituída por membros efetivos do Programa, do Coordenador, membro discente e servidor técnico. Essa Comissão estará envolvida na constante integração com outros Programas de Pós-Graduação de áreas correlatas para intercâmbio de experiências através da promoção de reuniões, palestras, encontros e demais eventos que fomentem a discussão da autoavaliação de Programas entre seus diferentes membros.

Dado a relevância do processo autoavaliativo, o mesmo será usado como tema de projeto de pesquisa no qual será envolvido um estudante do mestrado do Programa em Ciências Farmacêuticas e um aluno de iniciação científica do curso de graduação em Farmácia sob orientação de um dos membros do PCF.

Uma vez que a autoavaliação constitui um exercício de autonomia responsável, a estratégia escolhida para autoavaliação do PCF implicará na definição dos aspectos a serem avaliados para representar a qualidade do Programa; aqui nomeados como “dimensões”.

1ª Etapa: Preparação

  • Constituição e aprovação dos membros da Comissão AA no Colegiado;
  • Reuniões e planejamento de atividades da Comissão AA;
  • Elaboração do plano de AA do programa para o quadriênio (curto, médio e longo prazo);
  • Publicar/disponibilizar na página do PCF o plano de autoavaliação do programa;

2ª Etapa: Implementação 

  • Sensibilização para buscar envolvimento dos docentes, discentes, egressos, evadidos, técnicos por de palestras, seminários, reuniões, etc.
  • Definir instrumentos de coleta de dados (Aplicação da matriz FOFA para diagnóstico inicial); 
  • Elaboração de questionários de múltipla escolha que será aplicado nos: docentes, discentes, egressos, evadidos e servidores técnicos, comunidade externa/empresas, de acordo com o diagnóstico de cada tema da matriz FOFA;
  • Definir metodologia quantitativa para análise das respostas dos questionários (equação com pesos, modelos matemáticos e estatísticos).

 3ª Etapa: Análise dos Resultados 

  • Organização dos dados coletados para análise e discussão pela comissão de AA;
  • Apresentação e divulgação dos resultados parciais na disciplina de seminários ou workshopsde eventos do programa da Instituição;
  • Confecção dos relatórios anuais para o PCF e para a coleta CAPES.

4ª Etapa: Uso dos resultados

  • Reavaliar o PPP do PCF e propor mudanças e inovações a serem implementadas para o próximo ano/quadriênio; 
  • Construção da proposta avaliativa por meio da realização de reuniões, palestras ou seminários;
  • Propor metas de melhoria a médios e longos prazos para alcançar conceitos superiores da CAPES.


Método – técnicas, instrumentos, formas de análise, frequência de coleta de dados

As Dimensões abordadas na autoavaliação do Programa serão:

  1. Estrutura– Os alvos avaliados nessa dimensão será a estrutura organizacional, a coordenação do programa, os docentes (quantidade, perfil, formação), a infra-estrutura física (laboratórios, materiais e biblioteca), os recursos financeiros e bolsas de pesquisa.
  2. Processo Formativo– Nessa dimensão os alvos deverão ser os docentes - projetos desenvolvidos, disciplinas e orientações; discente - avaliados segundo a quantidade, processo de seleção, perfil, produção durante mestrado. Além disso, serão avaliados os alvos inter-relações docente-discente, docente-disciplina, discente-disciplina, docente-discente-servidor, produção de docentes, orientação discente, eventos científicos, qualis e impacto das publicações.
  3. Resultados da Formação– Os alvos dessa dimensão foram definidos como egresso (inserção de profissionais na sociedade, atuação junto à sociedade, projetos sociais) e visibilidade do programa, além da inovação e internacionalização.

Os Personagens que serão consultados através dos formulários de autoavaliação serão:

  1. Docentes;
  2. Discentes;
  3. Servidores técnicos (secretária do programa de pós-graduação, secretaria de pós-graduação e técnicos de laboratório);
  4. Egressos;
  5. Evadidos;
  6. Ex-membros do Programa;
  7.  Sociedade.

O processo de autoavaliação será conduzido da seguinte forma:

  • Reuniões quinzenais/mensais/bimestrais com membros da Comissão de Autoavaliação (CAA) para discussão e planejamento;
  • Aplicação da matriz FOFA para levantamento e diagnóstico inicial dos pontos fortes e fracos do PCF-UNIOESTE; 
  • Elaboração de questionários específicos para aplicar aos discentes, docentes, técnicos (coordenação PCF-UNIOESTE; Laboratório, secretaria acadêmica de pós-graduação e PRPPG);
  • Sensibilizar e divulgar a importância para todos os personagens pertencentes ou não ao Programa para responder aos questionários da autoavaliação;
  • Criar mecanismos de aplicação de questionários com todos os personagens para cada dimensão (Estrutura, Processo Formativo e Resultados da Formação) utilizando ferramenta software do tipo Google Forms para coleta de dados. Os questionários específicos e comuns serão atribuídos aos diferentes personagens (docentes, discentes, servidores técnicos, egressos, evadidos e sociedade). Além disso, diferentes pesos serão atribuídos aos diferentes conjuntos de questões, ainda a serem definidos;
  • Os questionários serão aplicados por meio digital, utilizando a ferramenta do Google Forms e terão uma frequência anual;
  • Os critérios adotados serão: aplicação da escala Likert para cada critério determinado onde todos os aspectos serão avaliados seguindo a mesma escala. Será construído um banco de dados no Programa Microsoft Office Excel, onde serão transcritas as informações dos questionários. A Comissão analisará todos os dados através de uma estatística descritiva, nas formas de tabelas e gráficos, e que complementarão um relatório preliminar;
  • Através desses formulários será possível identificar os pontos fracos do programa e fazer um diagnóstico que facilitará a melhoria do quadro geral de acordo com os objetivos do programa e PDI; as mesmas devem abranger os aspectos como estrutura, formação do discente e do docente, do técnico-profissional, atuação dos egressos e impacto acadêmico e social.


Formas de divulgação dos resultados

Os resultados da autoavaliação estarão disponíveis na página do PCF, e-mail e mídias sociais para acesso da comunidade em geral. Além disso, os resultados serão disseminados da seguinte forma:

  • Elaboração e envio de Documento final com os resultados enviados na forma de relatório a todos os membros avaliados;
  • Disponibilização do documento final de avaliação na página eletrônica do PCF;
  • Realização regular de Encontro Pedagógico de Autoavaliação do Programa;
  • Divulgação nos encontros de Programas de Pós-graduação da UNIOESTE;
  • Publicação dos resultados em eventos e revistas científicas.


Monitoramento do uso dos resultados

A Comissão de autoavaliação realizará encontros semestrais para avaliar a própria sistemática de avaliação adotada pelo Programa durante um determinado ciclo (anual e quadrienal), permitindo acompanhar o alcance das metas estabelecidas no Plano de Autoavaliação. Além disso, a Comissão irá monitorar e identificar problemas e avanços do período através de indicadores, como:

  • Dados estatísticos obtidos de questionários de avaliação dos discentes, docentes, egressos, evadidos, servidores técnicos e sociedade sobre o programa do PCF;
  • Relatórios sobre estrutura, formação do discente, do docente, do servidor técnico, atuação dos egressos e impacto acadêmico e social;
  • Dados estatísticos da coleta anual da Plataforma Sucupira- Capes;
  • Relatório do quadriênio emitido pelo Comitê de Área da Capes.

Após a análise dos resultados, a Comissão de Autoavaliação apresentará em seminário aos docentes e discentes do Programa o diagnóstico geral levantado, destacando pontos fortes, potencialidades e fragilidades evidenciadas pela autoavaliação, estimulando a reflexão e discussão entre todos que fazem parte do programa. Essa conduta permitirá a ampla análise dos resultados na comunidade acadêmica, e também o delineamento de possíveis ações futuras (curto, médio e longo prazo) a partir estabelecimento de metas para os desafios estratégicos e, conseqüentemente, melhorias do programa.

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